quarta-feira, dezembro 24, 2003

Inspirado no poema RESÍDUOS de Carlos Drummond de Andrade.

Se de tudo fica
um pouco, ficam na tua
parede os meus miolos.

sexta-feira, dezembro 19, 2003

MEGA MEGA HAPPY HAPPY JOY JOY


eu tinha prometido pra mim mesmo só publicar textos neste blógui de uns tempos pra cá. Mas o Super Flufi, projeto de filme da Tula que eu montei, ganhou o Concurso do MinC e não pude deixar de comentar.

JOY!!!!!

sexta-feira, dezembro 12, 2003

noite quente em dia de tempestade. os ruídos das portas de garagem batendo dão o indício dos suores e prenunciam os pesadelos que deverão se seguir. o sono não é um bom companheiro. quando o arrojo impulsiona a fuga, as veias não conseguem mais conter o sangue. as mãos ganham relevos novos. sabe que não precisa desistir. cama sem lençóis e murmúrio sem ouvinte.

quinta-feira, dezembro 04, 2003

outro haicai

porquês se enredam
em lençóis acumulados
secos na manhã

haicais fresquinhos

sinful errors made
me smile inside dark backrooms
before the age of sorrow

---

um experimento
de mau humor e boa vontade
quase nos faz reais

---

tente definir
um pássaro pelo seu vôo
ou um rio pela cor

segunda-feira, dezembro 01, 2003

uma citação


and when the hunger for your touch rises from the hunger, you whisper "you have loved enough, now let me be the lover"
traduzindo
e quando a fome pelo teu toque eleva-se da fome, suspiras "amaste o suficiente, agora permita-me ser o amante"

Leonard Cohen
algumas horas de calor a mais


é um não adormecer. é uma não sensação. é um não estímulo. uma não paixão. uma descompanhia. um dessilêncio cercado de cupins alados. um desacordar exausto. uma não música que toca quando nada mais se ouve. quando nada mais houve.

domingo, novembro 30, 2003

tem uma televisão desligada no meio do deserto e mesmo assim os beduínos tentam trocar de canal

terça-feira, novembro 25, 2003

mais atualizações de coisas que escrevi durante a estada na França ... agora as coisas em versos


As medidas imprecisas

haicai 1

O amor que sinto é
t?o grande e eu t?o pequeno
que me espalho em muitos

haicai 2
Por todos os lados
hei de esparramar migalhas
de um p?o destroçado

haicai 3
Depois dos sudores
mas ainda antes dos suspiros
habita a esperança


diversos

haicai
Uno mira al cielo
por detrás de las gaviotas
hasta su reflejo


haicai
Os pequenos sonhos
de prata e ventos dourados
somam-se à nossa alma


haicai Claddagh
The heart in my hands
O offer to thee with the crown
of my own free will.


Sobre o Atlântico, 4 de Março de 2003
Boulogne, 28 de Fevereiro de 2003

segunda-feira, novembro 24, 2003

passando a limpo três minicontos do início do ano


Rua em festa, bares lotados


Nada se reflete nos olhos de Valmont. Noites em claro e copos de café. Vinho cerveja whisky e rum. Tabaco e tabasco. Lamentos vindos da rua suja e supostamente deserta. A cama. A cama está vazia.


Novo ser


Estavam tão imóveis a mirar um ao outro que pareciam um só. As peças com as quais se encaixavam estavam como que soldadas uma à outra e nunca mais se soltariam. Não era sexo. Não faziam amor. O amor é que os fazia.


Rothko ... para um meu primo


O poster na parede com seus retângulos brilhantes anunciando as mais explosivas emoções, as noites das paixões mais gritadas, os orgasmos mais estapeados, sodomia enamorada, cunilíngua elaborada e suores satisfeitos, foi tudo o que sobrou do casamento fracassado.


Vendredi


Julianne. Cabelos cacheados castanhos. Pernas desnudas sob a saia. Vento nos pentelhos úmidos. Pôr-do-sol tardio de verão sobre a água. Laranja douradorosa azul verdes em todos os tons e o perfume de todas as flores e cafés e sorvetes e escapamentos. Livro fechado ao lado. Barco, marola, orla quase aos pés delicados. Sorri solidária na ponta da Ile de St. Louis. Ninguém sorri de volta. A mão manchada de sorvete derretido.

sábado, novembro 22, 2003

big upgrade na máquina. de software pelo menos. agora é ficar nessa fase de transição com 2 sistemas operacionais

sexta-feira, novembro 14, 2003

acho engraçado que a gente se puxa pra escrever uma crônica e quase ninguém comenta nada, nem se tem erro de português.
aí a gente faz uma, como eu chamo, crítica-SMS (pra celular) sobre um filme e todo mundo se empolga.
não importa, vou continuar insistindo. em breve vocês serão forçados a ler mais alguma coisa pois estou com uns contos pra passar a limpo pro blógui ...

segunda-feira, novembro 10, 2003

Sobre Matrix Revolutions
- NÃO HÁ ANOMALIA


Começa meio Terminator, aí tem aqueles Meccha que saíram do segundo Alien (só que com metralhadoras tipo Gundam), aí tem a luta pela DragonBall da Matrix entre Neo-Goku e Smith-Vegetta. E no final era tudo Tron de novo.

segunda-feira, outubro 20, 2003

a Tula sempre reclama que eu não uso este blógui pra publicar textos. então lá vai, uma crônica novinha, recém saída da cachola

BOULEVARD IMUNDO
ou
DAS ESTRANHAS PROVAS DE AMIZADE


Eram quatro. Talvez no princípio fossem mais. Agora eram quatro e bebiam à indiferença do mundo. Ou será que bebiam a indiferença do mundo. Agora não faz diferença. O que importa é que eram quatro e bebiam num círculo risonho e um pouco histérico no meio das gentes. E as gentes ora os designoravam por consideração ou interesses. E os garçons corriam o vinho e os copos nunca esvaziavam. Não para aqueles quatro. A festa terminou com as pequenas vitórias e as pequenas derrotas. Com os pequenos tumultos e alguns insultos. Com rimas sem graça e pessoas caindo.

A avenida parecia deserta. Estava. Numa Porto Alegre de Bienal e Casa Cor, pouco antes da Feira do Livro, com seu milhão e pouco de habitantes supostamente eriçados de cultura, a coisa estava deserta. E o carro estava longe. Principalmente para padrões ébrios de caminhada. Eram três mulheres e um homem, aqueles quatro. Ou duas mulheres e um casal, para que fique mais claro. O casal ia de carona. E o carro estava longe, balançando além das escotilhas dos óculos. E a mulher carona cai, rola e ri na avenida imunda. Leva junto o casal. Quatro pernas de bailarina escondidas sob duas meias saltam e inverte o sentido da saia, uma calça social tem um fio puxado. Riem na avenida imunda entre os arranhões e os hematomas que só serão sentidos nos dias que virão. O casal se levanta. O casal a levanta. Com cuidado abrem a porta e instalam a mulher carona, cinto e tudo o mais. O carro parte em direção a um bar como cabe aos automóveis conduzidos por bêbados contentes fazer.

No meio do caminho tinha um Camaro. Tinha um Camaro no meio do caminho. E o Camaro, vermelho, 1968, placa preta de colecionador, pertence ao ex-namorado da mulher motorista. Estava estacionado na frente de um bar. Mas não do bar destino daqueles quatro. Estava na frente de um muito fechado e poluído de ar-condicionado e publicitários. E de malditos advogados bebendo seus drinques flamejantes. Optaram por ficar de pé sobre a boca de lobo fétida da esquina, fazendo suas cervejas render com goles das bebidas de outros. E a mulher carona provou que fêmeas também são lascivas só por ser lambendo a nuca de um conhecido que passava. Os três demais riram, olhos atentos para que nada passasse mais do limite. Existe sempre um limite para o quanto uma pessoa considerada moderadamente sã pode se arrepender numa manhã seguinte. Principalmente quando já se acumulou um certo número de milhas no cartão das manhãs seguintes. A lambida estava de bom tamanho. Novos goles. Trinta anos bebendo e ainda caindo na besteira divertida de misturar vinho, cerveja, whisky e, bom, eles não hão de lembrar o nome de todas as coisas que beberam de copos amigos, interessados ou interesseiros naquela noite. Os não-fumantes acenderam cigarros. Era hora de partir. A mulher carona não estava muito bem. Mas, antes, a mulher queria ir ao banheiro.

entretanto

Ela decidiu que o faria depois, em um local mais adequado. O carro com os quatro deu algumas voltas. O carro com os quatro reencontrou seu caminho de ida. O carro com os quatro estacionou em fila dupla. O carro com os quatro ao lado do Camaro vermelho 1968 placa preta de colecionador. E a mulher carona desembarcou. E a mulher carona apoiou o braço esquerdo na janela do Camaro vermelho1968 placa preta de colecionador. E a mulher carona enfiou o dedo direito dentro da boca. E a mulher carona acertou o trinco da porta do motorista do Camaro vermelho 1968 placa preta jóia máxima da coleção do ex-namorado de sua amiga. Os quatro partiram.

Conhecemos nossos melhores amigos quando enfiam o dedo na goela por nós.

segunda-feira, outubro 06, 2003

o maior paradoxo de se trabalhar com edição é que, quanto menos se tem para alterar, mais tempo esta alteração demora para ser feita.

Aí é que fica bom relembrar de nunca acreditar quando te dizem que qualquer coisa em quinze minutinhos fica pronto.

Ah, o que uma semana sem dormir por causa de um trabalho não fazem com a gente...

quarta-feira, setembro 24, 2003

pra os que se importam saberem que não morri

segunda-feira, setembro 15, 2003

UM ALERTA

UM ALERTA


o MAL em forma de mulher deu as caras na Famecos de novo esta manhã. Sim, a devoradora de línguas está ainda solta, livre das garras da lei graças ao poder político do fantasma de seu pai ministro do STJ.
...
bom, não preciso citar o nome da malafamada para que vcs saibam de quem eu estou falando.

segunda-feira, setembro 08, 2003

PEQUENAS ATUALIZAÇÕES


--> uma só pra minha maninha: vi uma guria num ônibus que era a cara da Alison Lohman. Mas aí ela levantou e era uma patricinha horrenda.

--> andei enlouquecido ciceroneando a Maria Dora Mourão, mas aprendi pra caralho só falando com ela

--> vi FINALMENTE La Jetée um média metragem francês de 1962 feito quase que só com fotos preto e branco e cuja história inspirou outro baita filme: Os 12 Macacos.

segunda-feira, setembro 01, 2003

é interessante reparar que num dos principais cruzamentos da avenida mais nova e moderna de Porto Alegre predomina um campestre cheirinho de esterco eqüino.

segunda-feira, agosto 25, 2003

pois é ... o Pela Rua não ganhou nada (o que era esperado e justo - o filme é bom, mas não tão bom assim) e a Tula perdeu a Melhor Montagem pro Estevan (do Coração de Mãe - filme vaiado do Dennison - que eu não vi e logo não vou julgar) e pro Hique Montanari (do Mãe Monstro - da Cris Reque - que eu vi a acho que foi injusto ... a cena da escalada de pavor do casal falando sem calar a boca eu acho divertidíssima). Anyway ... festivais e premiações são assim mesmo.
Pelo menos o Tomás ganhou uns prêmios com o Pesadelo.
Ainda bem que eu não gastei meu rico dinheirinho pra ir pra lá ver isso.

derresto fica pruano quevêm.

segunda-feira, agosto 18, 2003

coisas ...

Enquanto meu ônibus tomava distância da feiúra modernosa da rótula da Terceira Perimetral, uma meia lua insistia no céu azul entre os cabos de alta tensão.

sexta-feira, agosto 15, 2003

comentem o artigo abaixo. quero opiniões

segunda-feira, agosto 11, 2003

A Cidade sob os pés
1 - Reencantamento

publicado originalmente na 359

É preciso parar de quando em quando. Isto é a coisa mais óbvia e clichê, tanto que inventaram um negócio chamado Férias. Férias. Provavelmente a parte mais importante da vida de alguém, salvo, talvez, daquele cara que primeiro partiu o átomo. Mas se me perguntarem o que ele fez depois de partir o átomo pela primeira vez, posso apostar que tirou férias. E quando se tira férias, quando se pára, em geral se busca um lugar diverso, belo, que proporcione algum tipo de prazer. É um processo de encantamento. Todo este narigão pra quê?

Desci a Marquês do Pombal desde o bairro Higienópolis em direção ao Moinhos de Vento. Buscava algumas evidências de que nossa capital/província ainda possui aquela tão elusiva vida de bairro. Segui olhando por entre os prédios novos as fachadas antigas, as paredes caiadas com venezianas de madeira. Elas estão lá. Quase perdidas. Ameaçadas. Mas lá.

Decidi desviar-me pela rua Auxiliadora, onde minha mãe se criou no sobrado modesto e branco de meus avós, com a Tana, minha bisavó, reclamando da vida até a morte no andar de baixo. Mas ele ainda está lá, sonho possível de um tempo em que a classe média era feliz e o sabia. Meu avô se mudou de lá para um apartamento na Koseritz, eu nasci na Carlos Gomes, quando ela era residencial e o latido dos cães irritava mais que a fumaça dos ônibus e as buzinas e a impossibilidade de atravessar a rua em qualquer lugar. Esta classe de novos-pobres que se formou na ditadura. E na nossa pobreza que parece ter passado do bolso ao espírito, esquecemos de nossos bairros, de nossas vizinhanças e do que esta cidade mais que pôr-do-sol tem a nos oferecer.

Saí da Rua Auxiliadora e dobrei a direita na 24 de Outubro. Ainda ia para o parque e seu moinho kitsch que algum lunático ainda há de desafiar para um duelo. E logo ali, pouco antes de chegar às ruínas do que um dia foi um supermercado, estava uma merceariazinha vendendo pão de cinqüenta gramas por vinte centavos. E estava fresquinho. Saí pela rua sorridente. Não precisou nem de manteiga. Quase que paro num café para pedir uma boa média. Achei melhor não abusar da sorte. Não por enquanto.

segunda-feira, julho 28, 2003

"There is no dark side of the moon, matter of fact is all dark."

segunda-feira, junho 09, 2003

"Daylight come and we want go home"
D.E.

quinta-feira, maio 22, 2003

pra não dizer que não posto letras e que este blógui está de todo abandonado.
Pergunta fácil, de quem é este som?

Do You Love Me?

I found her on a night of fire and noise
Wild bells rang in a wild sky
I knew from that moment on
I'll love her till the day that I died
And I kissed away a thousand tears
My lady of the Various Sorrows
Some begged, some borowed, some stolen
Some kept safe for tomorrow
On and endless night, silver star spangled
The bells from the chapel went jingle-jangle

Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?

She was given to me to put things right
And I stacked all my accomplishments beside her
Still I seemed so obselete and small
I found God and all His devils inside her
In my bed she cast the blizzard out
A mock sun blazed upon her head
So completely filled with light she was
Her shadow fanged and hairy and mad
Our love-lines grew hopelessly tangled
And the bells from the chapel went jingle-jangle

Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?

She had a heartful of love and devotion
She had a mindful of tyranny and terror
Well, I try, I do, I really try
But I just err, baby, I do, I error
So come find me, my darling one
I'm down to the grounds, the very dregs
Ah, here she comes, blocking the sun
Blood running down the inside of her legs
The moon in the sky is battered and mangled
bAnd the bells from the chapel go jingle-jangle

Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?

All things move toward their end
I knew before I met her that I would lose her
I swear I made every effort to be good to her
I made every effort not to abuse her
Crazy bracelets on her wrists and her ankles
And the bells from the chapel go jingle-jangle

Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Do you love me?
Do you love me? Like I love you?

quarta-feira, maio 21, 2003

hmmm

quarta-feira, abril 23, 2003

.

quarta-feira, abril 16, 2003

okay, pessoal que fez o Friend Test, apresente-se. Esses nick engraçadinhos que não revelam nada não tem graça nenhuma.

segunda-feira, abril 14, 2003

cada post que eu ponho, apaga todos os anteriores ....

ah, viram o friend test aí do lado?

sábado, abril 12, 2003

este blogger tá estranho
ok, pus um friend test ... link aí do lado ... façam o favor de fazer

quarta-feira, abril 09, 2003

surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e 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grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e 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e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e surtado e sem grana e
faz uma semana que não piso em casa. bah, tem uma tonelada de coisas pra arrumar aqui.

domingo, abril 06, 2003

consegui salvar meus arquivos do Mac ... *suspiro*

êta vida mais ou menos!

sexta-feira, abril 04, 2003

meu Mac surtou. dane-se, vou instalar um OSX pelo menos ... no regrets now.

nas imortais palavras de Joey Ramone: "Gabba gabba hey!"

"Ah, que vida mais ou menos..."

quarta-feira, abril 02, 2003

da série "diálogos reais mas que são inverossímeis"

1

(olhando para o infinito atrás da parede) Ãi.

2

Que que foi?

1

Eu estou vendo grandes áreas de amarelo.

2

Ah, é a música. É Mozart, este disco é completamente amarelo.

1

Ai, claro, como foi que não me liguei nisto.

segunda-feira, março 31, 2003

peter estressado. peter com idéias boas de como se estressar mais. peter feliz porque arranjou jeito de se estressar mais.

sexta-feira, março 28, 2003

sábado, março 22, 2003

alguém me mandou um toque de celular com a melodia da "Teoria da Anjo Cruel" (Zankoko Shito Theory). Quem fez essa surpresa maravilhosa, por favor se manifeste.
:-)
e obrigado

terça-feira, março 18, 2003

yep, right. As if ...

Smirk
You're the smirk,a frown-smile hybrid that's a
little bit cocky and usually associated with
evil or arrogant,but attractive people.You
probably just don't give a damn,but it's
everyone else's fault if you don't because
you're too awesome to have any real faults.


What Kind of Smile are You?
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não morri, qualquer dia posto algo decente de novo

segunda-feira, março 10, 2003

FEV. 28 - Jean Dubuffet
Estes eu peguei da Mel ...
Prospero
You are Prospero from the Tempest! You care deeply
for people - yet sometimes your protective
nature can hurt you. You see beauty and magic
in nature.


a (real) shakespearean quiz
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hamlet
The role you were born to play is Hamlet. You have
an enigmatic thing about you. Some see it as
self-indulgent - but regardless you're smarter
than people give you credit for and you're
ready to take on the Bard!


what theatre role was i born to play?
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MAIS DO DIÁRIO - PARIS, FRANÇA

FEV. 25
George e Danielle chegaram ainda estávamos acordados. Demos uns presentinhos e tal e fomos dormir.

Hoje de manhã, o tempo foi ocupado com afazeres domésticos e em reatar as amizades. Almoçamos peixe e salada seguidos de muito café, morangos e chocolate. Depois o pai e eu fomos para Paris, pro "nosso" bairro, o Quartier Latin. Comemos um sorvete na Île de Saint Louis e depois ficamos caminhando por este micro-bairro tão especial. Já sei onde quero morar, esqueçam tudo o que eu falei antes. Seguimos a pé até Les Halle e, no meio de todas as lojas de discos da Madonna e artigos para Drag Queens, achei uma loja de jóias celtas. Me comprei um anel de prata. Já estou usando, as duas mãozinhas abraçando meu anular esquerdo e segurando o coração enorme apontado para mim, e a coroa, a coroa como uma segunda unha no meio do dedo. Magicamente todas as mulheres e homens pararam de olhar para mim. :-)

FEV. 26 - Saint Malô, terra de Corto Maltese
Esta cidade é provavelmente o paraíso medieval do quadrimaníaco. Houve um festival de Bande Desinée aqui e a coisa ficou pra sempre. Nosso hotel, na verdade uma Public House no mais irlandês dos sentidos, é um prédio com 800 anos, uma escada apertada, uns 3 apartamentos por andas (11 apts. ao todo), café da manhã cobrado separado e a recepcionista/caixa dividindo suas funções entre a hospedagem e o pub que ocupa o térreo e o subsolo. O pub serve Murphy's, (a 2a melhor cerveja preta da Irlanda, Guinness ainda é melhor) entre outras coisas. Eu tava lá quando chegou um casal de amigos da barwoman com o Accoustic Unledded do Jimi Page e Robert Plant. Pediram pra por, ela atendeu prontamente. Fiquei lá bebendo e tentando entender as conversas em francês (nada importante) até que o pai desceu para irmos jantar. Comemos um Potée Breton, um cozido de carnes de porco com legumes, bebendo uma pint de Guinness. YES! Mais celta que isto, só cruzando o Mar da Inglaterra até a Irlanda. Aliás, estamos numa Irish corner, além do nosso hotel têm mais dois Pubs aqui na frente. São 9 horas da noite, eu passei o dia caminhando e só consigo pensar em descer e gastar mais 5€20 em cerveja ... fazer chegar a um litro e meio. Mas acho que não, amanhã acordamos cedo para ir a Mont S. Michel, que eu sempre quis conhecer.

Só mais uma nota sobre o PUC do Hotel. O Corto Maltese está desenhado sobre as pedras centenárias da parede. "Nuff Said".

Fui beber mais. Descobri que o nome do gato é Mao. Tocava Janis Joplin.

FEV. 27
8:20 da manhã.
O pub onde servem o café está fechado. Não tem ninguém no hotel, se a gente quisesse dar um calote era bem fácil, pena que o lugar é tão simpático ... me deixa com ainda mais escrúpulos. A cama onde o pai dormiu tem uma mola quebrada e eu rolei na cama o tempo todo por causa do exagero de porco da noite anterior. Pelo ruído, a cidade é bem movimentada à noite e, se eu não fosse acordar cedo hoje, teria ficado pela rua. De manhã, as gaivotas é que caminham por estes caminhos velhos sem preocupações ou desafetos.

16:20 - TGV
Nos irritamos com o hotel e fomos para um restaurante perto do portão da cidade para tomar café. Foi carinho, 6€90 para o que parecia pouco, geléia, manteiga, um croissant, um pão, um copo de suco de laranja e uma xícara de café. Quase não consigo comer tudo.

Em S. Michel estava chovendo. Eu com casacão de lã e toda a nossa bagagem na mochila, talvez uns 15 quilos, fiquei das onze da manhã até o meio dia e trinta em pé, subindo escadas com degraus remontando ao século X, escorregadios e, alguns, cheios de limo. Raras vezes fui tão feliz sem uma mulher que me amasse do meu lado. Nem as centenas de turistas japoneses tirando fotos me incomodava. (Haviam duas japinhas que mal tocaram nas câmeras, agora sei a razão). No meio de toda a exploração, há alguns hotéis bem bacanas e com preços razoáveis, um dia, devo voltar acompanhado e permanecer algumas noites aqui, preferencialmente em épocas de maré alta. Queria ter ficado mais tempo, apesar da chuva, mas o ônibus de volta a S. Malô saía às 13 horas. Almoçamos um crepe salgado acompanhado de uma xícara de cidra. É incrível como estes pequenos prazeres podem deixar alguém tão realizado. Conheço pouco, muito pouco do interior da França, mas a Bretanha foi uma surpresa medieval feliz. O tipo de lugar que te faz querer ter cavalos.

17:55
Para quem não tem idéia do quanto o TGV é rápido, nós cruzamos uma tempestade enorme, dessas em que o dia vira noite, raios cruzam o céu e parece que o mundo vem abaixo.Não obstante mal ter dado tempo de comentar e perceber que estava chovendo, apenas uma gota conseguiu passar o deslocamento de ar e bater na minha janela. Agora ela já secou. São seis horas e nem vejo mais a cidade onde chovia ou as nuvens.

Jantamos muito e muito bem por 46€ na Rue de Montparnasse. Ah, pato, porco, purÊ de batatas e salada de camarão, bebendo vinho tinto num restaurante tão kitsch que era engraçado. E pensar que entramos ali porque chovia e era em frente a um buraco de metrô. Com a possibilidade de fazer conexões entre todas as linhas, qualquer estação é ao mesmo tempo meio caminho para casa e uma boa forma de fugir das chuvas.

Ah, uma coisa que esqueci de mencionar de S. Malô, a sociedade histórico naval da cidade resolveu reconstruir o último navio corsário do lugar (que se ergueu com grana pirata) do mesmo jeito que era em 1812, salvo os 4 canhões. Agora, grupos podem alugar o barco para passeios e viagens curtas. Quero fazer isto, fiquei curioso, nunca andei num veleiro de madeira.
testesinho antes do resto do diário
cute but psycho
you are the cute but psycho happy bunny. You
adorable, but a little out there. It's alright,
you might not have it all, but there are worse


which happy bunny are you?
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sexta-feira, março 07, 2003

Mais do diário ... mais alegrias e mais percalços


FEV. 19
No lugarzinho onde a gente toma o nosso cappuccino e brioche a €1,75 por cabeça tava tocando Aquarela, do Toquinho. O pai ficou reclamando que não gosta de tomar café da manhã corrento de pé. Eu disse para ele que ele só corre porque quer. Daqui a pouco vamos para a Universidade Bicocca onde tem uma certa Chiara Pozzi trabalhando numa pesquisa sobre o Forum Social Mundial.

Ah, o calor do nosso quarto é tão grande que estamos dormindo com a janela aberta para deixar o frio entrar.

in suburbia
Almoçamos na Universidade de Bicocca, que é pública e foi (ou melhor, está sendo) construída sobre uma velha fábrica da Pirelli. Antes passamos na estação de trem central para validar os Eurail Pass, tinha um terminal de iNet grátis mas o teclado não funcionava direito. Acabou com minha breve ilusão de que poderia postar e ler uns emails.

A chiara é bem bacana, esteve no Acampamento da Juventude em 2002, quase perguntei se ela tinha dado muito, mas achei que não era o momento.

Tirada da noite "Livro, que é isso, se come?", Dra. Susana Gastal.

Jantamos todos juntos, o pai, a referida doutora, a Norma Martini Moesch e sua filha mais nova Alessandra, num bistrô italiano maravilhoso especializado em comidas frias. Eu comi uma salada acompanhada de salmão cru e cozido chamada Alaska, pela bagatela de €13,00 (aqui eles escrevem assim 13€00 ... acho muito legal e melhor). No final mantivemos a média de €20,00 por cabeça. Depois resolvi ligar para o Brasil e fazer render os cartões que a embratur nos deu. Pena que só consegui falar com a mãe. Amanhã cedo vamos para Berna. Talvez eu ligue de novo e tire alguns de vcs da cama.

FEV. 20 - CAMBIO
Quando o despertador tocou às 6 da manhã, já estávamos acordados morgueando na cama. Arrumei as malas, que engordaram em dois pares de sapatos ... apesar de que um deles estava nos meus pés. Nos fomos, Krause pai e Krause filho para a Estação Centrale di Milano. Só que o Krause pai pede pro taxista nos levar pra "Terminale". "Onde?" perguntou o homem assustado. Só então nos lembramos que "Terminale" é só a estação de Roma (Sabe? "Todos os caminhos levam a Roma" e tal). O trem saiu pontualmente às 8:10 em direção à Berna, numa viagem de cinco horas por cima dos Alpes. A paisagem calma e nevada, o ruído ritmado do trem e o fato de não estar ouvindo os roncos do meu paifuncionaram maravilhas ... dormi como um anjinho a sonhar com o amor das musas gregas e com o brilho de grandes olhos de amêndoa.

Nota paralela: comida de trem sempre foi cara, mas 330 ml de água no lado suiço da fronteira custam absurdos 12 reais.

O pai e eu fomos de primeira classe, graças ao Eurail Pass, enquanto a Norma, a Susana e a alessandra foram de segunda. A diferença de qualidade não vale a diferença de preço, diferentemente do que ocorre com as passagens aéreas.

Chegamos a Berna, fizemos o check-in em nossos respectivos hotéis e fomos a Muri visitar o Krippendorf, acamado com câncer terminal no intestino. Quem viu a teleconferência do cara no FSM sabe a falta que ele vai fazer. Voltamos meio chumbados, mas os humores foram-se elevando rapidinho. Jantamos num restaurante tradicional, depois que a mulherada foi para o hotel, o pai e eu ficamos perambulando e, finalmente, saí sozinho procurando uma festa. Achei várias, mas decidi voltar pro hotel e ler os emails de amor que recebi (foram poucos) ... mas o suficiente para que eu durma esta noite feliz e sossegado.

A cidade é linda, amanhã vou explorá-la melhor. Já vou adiantando que poderia morar aqui sem problemas.

FEV. 21
Acabei de chegar da janta. O pai está na recepção lendo emails, eu subi pra ligar pra Porto Alegre mas dei de cara com a porta. Comemos num restaurante turco, o Maktub na Markthausse (acho que se escreve assim). Foi excelente, galinha, ovelha e "hamburger de ovelha" com arroz apimentado e molho de iogurte. Quase morri comendo. Antes nós passamos muitas horas andando quase sem rumo. Fomos à catedral e à prefeitura, entramos num supermercado, essas coisas. Berna é uma dessas cidades em que o melhor a fazer é nada. É cheia de recantos onde os casais podem se beijar durante o dia e os viciados fumar crack ou tomar heroína à noite. Mas essas contradições aparentes têm sua beleza ao tornar a cidade num lugar real e vivo, não apenas uma grande peça medieval de museu ao ar livre.

Comprei um presente hoje e a gerente do departamento era do interior paulista ... foi engraçado. O mulherio embarcou de volta pra Milão às 3 da tarde e o pai e eu tivemos o resto da tarde para rir da vida. Amanhã embarcamos para Genebra assim que acordarmos. Daqui a pouco ligo para o Brasil de novo.

Ah, esqueci, uma loja estava distribuindo maçãs grátis para os turistas ... na calçada, uma caixa dizendo "Take One" ... e estava deliciosa e doce. ... e não estava envenenada, continuo aqui.

FEV. 22
Saímos ).47 de Berna e chegamos 11:30 em Genebra. Até aí, tudo bem, então se descobriu que não tem lugar pra Paris até segunda-feira. Isso fodeu com o humor do meu pai e vai fazer um rombo nas nossas finanças. A Suiça é o lugar mais caro do Europa e Genebra, o mais caro da Suíça. Caminhamos pela margem do lago e do rio ... impressionante como a água é limpa, dá pra ver o fundo. Mesmo assim, o humor do pai só melhorou à noite.

Vimos o Quinteto de Thomas Silvestri com o excelente Michael Gassman no trumpete. Pelo menos o Jazz é bom e no preço.

FEV. 23
Porvavelmente vamos trocar de hotel. Temos uma noite paga do Brasil, a US$60,00, um preço justo por este quarto, mas a diária de balcão deste hotel são absurdos 380 Francos Suiços, algo como US$300,00. Juuuuuura.
...
O café da manhã é muito, muuuito bom. Este acabou sendo o fator decisivo em querermos ficar neste hotel. Isto e a diária de 170CHF00, creio que devido a ser fim de semana. De qualquer maneira, amanhã vamos ver se eles nos dão desconto de agente de viagem e descolamos a nossa tarifa de US$60,00 da primeira noite.

A Promenade do Lago Genebra fica lotada aos domingos com sol. Como o pai bem observou, há um jeito de se aproveitar o sol que só quem tem inverno frio consegue compreender. (A europa é o maior mercado mundial de conversíveis ... e a Inglaterra o maior da europa, por exemplo). O sol se põe sobre a cidade e a luz reflete no fundo do leito translúcido do rio. Casais abraçados de todos os sexos (vcs entendem o q eu quero dizer) e todas as idades, com e sem filhos, lagarteiam tomando chá ou café, alimentando os cisnes ou fumando maconha com uma naturalidade típica das margens acobreadas do Guaíba. É fato, lagos possuem uma característica calmante que o mar, com seus barlhos, não consegue me proporcionar. De quebra, um casal alemão (ou mais provavelmente austríaco) resolveu dar uma volta no farol (o que é proibido) e acabou andando no meio da água gelada. É claro que é uma coisa idiota para se escrever, mas, vendo os jeans enxarcados da mulher e quase ser acertado pelos coturnos que ela jogou sobre a passarela fez a mim e a duas italianas rir por uma boa meia hora. Ainda agora sorrio lembrando.

O pai reclama que com a bruma não se vê os alpes ou a França na outra margem, o que ele não percebe é a beleza leve de se ter um horizonte nulo, onde lago e céu se fundem fora da perspectiva, como fariam numa pintura impressionista.Entre a bruma e o céu sem nuvens, o mundo parece um lugar muito mais leve. E eu, e tu, flutuamos sem tempo ou espaço.

Jantamos um fondue com ervas e raclete acompanhados de um vin locale muito bom. Ainda assim não me acostumei com a mania suiça de colocar tampa de rosca nas garrafas de vinho. Deve ser coisa do PV pra poupar a cortiça. Mas, vai entender este povo que se nega a aceitar o Euro como moeda oficial ... Eles gostam mesmo de ser uma ilha em terra firme.

FEV. 24 - TGV, 19:05
Enquanto o trem acelera até os 300km/h e a luz não me deixa dormir, escrevo. Mais uma hora e quinze e chegamos a Paris. Descobri que a empresa em que meu primo trabalha fabrica as janelas deste vagão.

Como o horário de partida do nosso trem era 16:44, decidimos tomar um café lento e, por sugestão minha, ir para o outro lado do nosso hotel, para longe da cidade antiga. Acabamos no Jardim Botânico de Genebra, onde também fica o Museu de História da Ciência e o Memorial da Cruz Vermelha. Caminhar num parque à beira de um lago cheio de cisnes e marrecos é bonito, mas não há muito o que dizer. Depois comemos num restaurante italiano, pasmem, bife mal-passado, apimentado e muito bom.

AM V8 Volante
No caminho de volta do Jardim Botânico passamos por uma loja de carros antigos. Entre um Porsche Turbo novo e um Jaguar XJS dos anos 90, estavam 3 Jags XK (um 120, um 140 e um 150) e ainda um sedã Mark VIII, um Rover 3Litre, uma Ferrari 250, um 356B Coupé, um Bentley e, lindo e impecável, um Aston Martin V8 Volante da década de 1970. Chato é tentar fazer o pai compreender a beleza de cada uma dessas máquinas que ele não consegue ver como nada além de bens de consumo e de status. Até são, mas o verdadeiro aficcionado não pensa assim.

Têm vezes que eu me impressiono com a minha própria falta de noção. Fui comprar uma água e acabei cortando uma guria à la Adriano só porque ela se impressionou que eu fosse brasileiro. Como se eu tivesse cara de brasileiro pra começar ... Depois fico aqui me lamentando pq a guria tinha cara de ser parceira (claro que a fidelidade de ninguém esteve em risco ... óbvio, não estou falando deste tipo de parceria) e de conhecer uns lugares pra fazer festa, quando voltar, vou reto pra noite.

O pai tá aqui do meu lado bochinchando sobre como ir pra Danielle...

nous arrivont
Na excitação da chegada, o pai esqueceu de pegar a chave do apartamento com a Danielle. Na excitação da chegada, a Danielle guardou a chave de novo dentro da bolsa. Telefonema daqui e dali, voltam George e Danielle à estação para nos entregar as chaves. Não tenho idéia do quão atrasados eles chegaram na festa de casamento que têm pra ir. O taxista, um imigrante oriental, se perdeu em Boulogne, se negou a pedir ajuda pra alguém na rua e ficamos horas dando caríssimas voltas até encontrar a maldita Rue de Paris. No final deu tudo certo, enchemos o rabo de queijo e pão, separamos roupas para levar na lavanderia e estamos esperando eles voltarem da festa para conversarmos um pouco. Eu estou podre de sono e, por mim, já estaria dormindo. Amo esta cidade como um segundo lar, mas existem certas coisas do Brasil que ultimamente só vejo em sonhos e quero a companhia delas agora ...

O pai também cansou. Ótimo, vamos dormir.

terça-feira, março 04, 2003

Une bonheur ... com alguns percalços


FEV. 16
Agora é dez pra uma da tarde e olho o saguão impessoal do Aeroporto de Guarulhos. O pai está fazendo uma massagemenquanto eu me lamento de não ter comprado um cartão telefônico pra ligar pra alguém em Porto Alegre. Falta uma hora para o embarque no vôo pra Milão via Frankfurt da Lufthansa. Eu estou podre mas resisto à idéia de dormir pois sei que a exaustão é minha única esperança de um sono tranquilo. Estou escrevendo à mão na agenda escandalosa da Ambassade Française, resisti bravamente à tentação de trazer o Titanium comigo e me dói um pouco saber que a mãe só vai usá-lo pra jogar paciência. Anyways, quero ver se compro uma camera digital e posto algumas fotos ao longo dos dias ... mas as que têm aqui no Free Shop de Sampa são caras e ruins. O pai tá ganhando (pagando) uma massagem enquanto me divido entre a excitação da viagem e a dorzita de deixar meus entes queridos. Pode ser que seja a canseira, ou o fato de que acordei mais de 26 horas atrás, ou mesmo o gosto de mulher que ainda está na minha língua desde muy cedo esta manhã e que se recusa a sair da memória mesmo depois dos muitos cafés, sabores, comidas que se sucederam desde então. Mas a única pessoa que apareceu no Aeroporto Salgado Filho hoje de manhã foi a Vivi, ponto pra ela ... :-P pra todos vcs outros.

Eu sei que escrevo tanto para não apagar. Mas também tenho que pensar em como encontrar o Xarro se for pra gente fazer algumas festas juntos.


FEV. 17 - arrivatto
O avião da Lufthansa pousou germanicamente no horário previsto. Mais de onze horas e meia de viagem e eu mal preguei o olho graças a uma TV "grande irmão" que nunca foi desligada. No vôo passou The Banger Sisters e Casamento Grego. (Momento ironia em honra a Casamento Grego que só eu vou entender e é assim que deve ficar).

No Brasil agora é 2h30 da madrugada, a maioria de vcs deve estar postando ou dormindo. Eu espero meu vôo de conexão pra Milão no Mix de granito, aço e vidro de corredor e saguão, que é o suposto lounge do portão A30 do Aeroporto de Frankfurt,. Ficou, claro, um pouco menos frio do que eu lembrava, mas, claro, naquela época, a Alemanha ainda era duas e o tal de muro nem sonhava em cair. Bah, isso já faz vinte anos, o Bowie mal tinha rugas e o U2 estava longe de ser chamado "the hottest ticket in rock".

Sobre o vôo FRA-Milão, que posso dizer? Sobrevoar os Alpes ao amanhecer é percorrer uma paisagem com algo de mágico e emocionante.

Era dez e meia quando aportamos no hotel mas nosso quarto não estava pronto. Mesmo podres e exaustos, fomos caminhar. 11:30, deitamos e dormimos o que não havíamos dormido em vinte e tantas horas. Acordamos quase cinco e fomos conhecer o Duomo. Mais uma catedral gótica, não me fez muita diferença, essas coisas não me emocionam mais. Jantamos num lugar chamado Vechia Napoli uma pizza como todas as pizzas deveriam ser.

FEV. 18

Hoje pela manhã, despertamos por volta das 8, tomamos café na cafeteria da esquina, cappuccios e brioches, depois fomos de metrô pra feira. No estande do RS, um cara de Santa Catarina e um de uma rede hoteleira bahiana. Uma vergonha pras nossas autoridades locais (estado e município) que não enviaram ninguém pra cá. Ficamos com o estande pra nós, ou melhor, pro pai. Fui perambular e arrecadar informações sobre países que os brasileiros não costumam visitar. Comi sushi de baleia com os islandeses (calma Vivi) ... e gostei (CALMA VIVI!), mas é forte e enjoativo e acabei tendo que empurrar com dois coposde uma aguardente deles. Depois fui conversar com os irlandeses e minha vontade de conhecer a ilhota em forma de urso de pelúcia só aumentou. O único stand europeu com gente tão legal quanto os latinoamericanos. E lá fui eu tomar um copo de Murphy's Stout do mini-pub q os malucos montaram lá. Chopp, não garrafa. Pués que, entre la birra de los irlandeses y el ron añejo de los cubanos, casi que me quedo borracho. Saímos pelas 3:30 da tarde (eu só bebendo, indo de Cuba pra Irlanda e disfarçando a fome com platanos fritos da Rep. Dominicana). Paramos no Duomo e comemos num restaurante da Galleria chamado ... Galleria. A comida tava ótima, mas comeu 20 euros por cabeça num piato executivo de arroz com azafrán e peito de frango grelhado. Viemos pro hotel trocar de roupa e apagamos, hehe.

Jantamos no quarto do hotel. Passamos num supermercado e compramos prosciutto, queijo, salame e aqueles plic-plac gigantes daqui da Itália. Tb trouxemos uma garrafa de Stella Artois que gelou na janela. Foi divertido caminhar pelo bairro, depois que acordamos pelas 7 e meia. Dormir tantas vezes por dia está me deixando confuso com as datas.

Resumo do resumo: tomei tanto ron cubando que quase liguei pro Brasil, mas o orelhão que aceitava o cartão que a Embratur me deu, adivinha, não funcionava.

sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Bueno, pués que a conexão aqui em Paris não é Lan ... e é emprestada, logo é apenas uma atualizadinha quick de novo. quando voltar, passo a linpo o diario de viagem e vcs vão poder acompanhar tudo o q deu certo e errado.

domingo, fevereiro 23, 2003

Atualizada quick
naum tem lugar em trem pra Paris até amanha de tarde. estamos presos neste buraco negro de dinheiro (um Mac custa 10 dolares, pra ter ideia) que é a Suiça. Ainda bem que daqui a pouco nos vamos.
Na França eu vou ter inet gratuita e vou postar todo o meu diario de viagem até agora. Por enquanto ficam estes mini posts pra vcs saberem que eu nunca vou esquecer vcs ... quanto melodrama ... em dez dias eu to de volta.

Bueno, me resta um minuto nesta porqueria que tah piscando escandalosamente aqui ... entaum ficamos por aqui até daqui um dia.

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

oito francos suiços por meia hora de conexäo à 26,4 kbps. isso é algo como 30 pila, um conto por minuto. tenho pag.s e pag.s de aterial manuscrito, mas a este preço e velocidade ... e este maldito teclado alemäo daqui de Berna, vcs väo ter que esperar mesmo eu chegar em Paris ... ou mesmo em Porto Alegre.

tah bem menos frio do que eu gostaria e, esta noite, sai em busca de um lugar pra dançar, achei e mudei de ideia ... se fosse em londres, glasgow ou Dublin, a historia seria bem diferente. Beijos em todas as bocas que eu amo.
saudades.

domingo, fevereiro 16, 2003

contando os minutos para o embarque. a mãe e a Tula estão conversando na cozinha ... que mêedo

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Mais um microconto infame destinado ao esquecimento
ou
Porventura


Porventura de Souza Borba nasceu no meio da noite. Seu pai sentia-se meio humano havendo a esposa sacrificado a própria vida para dar luz à pequena criatura. Foi cercado pela ironia do nome infeliz. O pai, Boaventura, morreu de ironia. Da bala ricocheteada do disparo policial que o tentara defender. A venda dos Souza Borba de artigos em braille faliu por falta de cuidados e excesso de má administração. Porventura perdeu o nome infame e virou mais um cadáver anônimo no necrotério da faculdade de Medicina. Porventura foi um texto breve.

bah, é 15 pras sete e eu já estou quase atrasado pro trabalho. quando diabos eu vou conseguir fazer a minha mala?

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

ô que vida mais ou menos.
trabalhando como um cão. ainda vivo no entanto.

terça-feira, fevereiro 11, 2003

pois então ... era de se esperar ... eu sou meu espírito animal guia.

Wolf
Wolf


What Is Your Animal Personality?
brought to you by Quizilla
a quem interessar possa (especialmente ao monsieur Xarro)

February
16th - POA/GRU/FRA
17th - FRA/MXP - Check-in Hotel Aurora - Milano
18th - Milano - Feira Internacional de Turismo de Milão (lavoro)
19th - Milano - Feira Internacional de Turismo de Milão (lavoro)
20th - Milano/Bern - trem - chegada 11h56
21st - Bern/Geneve - trem - chegada 10h30
22nd - Geneve/Paris (Lyon) - TGV - chegada 17h05
23rd - Paris
24th - Paris (Fausto de Gounot - beleza, minha ópera favorita - Sim, eu gosto de ópera - às vezes)
25th - Paris
26th - Paris
27th - Paris
28th - Paris(Montparnasse)/S.Malo - TGV - chegada 13h14
29th - Saint Malo
March 1st - S.Malo/S.Michael/S.Malo - TGV
March 2nd - Paris
March 3rd - PAR/FRA/GRU
March 4th - GRU/POA - chegada 13h30

roteiro por Krause da Astra

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

bah, eu tenho tanta coisa pra postar, mas estou sem ânimo.

sábado, fevereiro 08, 2003

O post abaixo é a prova do porquê de eu não precisar de drogas. E do que faz um pouco de meditação dentro da Neo.
No futuro, após o colapso do império econômico dos Estados Unidos, quando o Brasil tiver se urbanizado em uma grande e única cidade por entre as montanhas, morros e serras, Brasília terá a forma de um pentagrama dentro de de um pentágono.

sexta-feira, fevereiro 07, 2003

"and the love that I feel
is so far away"
Ian Anderson
Eu ganhei uma agenda da Embaixada Francesa. É um design que deixaria o Neco orgulhoso e faria a Ana chorar. Primeiro, é enorme, graças a Deus eu uso uma mochila. Segundo, é rosa e laranja ... e tem uma foto da Amélie Poulin na capa.
como eu havia previsto, a chuva secou e ficou um bafo quente e úmido insuportável.

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Está chovendo. E está chovendo bastante e há já algum tempo. Espero que a temperatura baixe genuinamente e toda esta água não vire um bafo mormacento amanhã ou depois.
OK. é um saco quando os amigos estão chateados por algum motivo e se recusam a dizer o que aconteceu.

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

quando está quente como tem estado nos últimos dias, teu corpo não consegue armazenar nenhuma energia extra. fica difícil respirar, difícil engolir. hoje, enquanto a gente terminava o som do Pela Rua, eu apaguei e vi quase todo mundo apagar. Mas o som ficou pronto. finalmente.
fantasmas são gente triste

terça-feira, fevereiro 04, 2003

Engraçado ver que a FOX tem um atraso de 4 segundos por causa do satélite em relação à TVCom. De qualquer maneira foi bom ver o Grêmio ganhando no último minuto o seu primeiro jogo da Copa Toyota Libertadores e começar, com um tanto de ajuda da sorte, o que pode ser o caminho para um novo título continental.

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

sabe quando tu tá com febre e não consegue dormir porque fica suando e passando mal a noite inteira? assim está sendo tentar dormir com este calor.
O seu Nestor Tipa Jr. finalmente publicou meu artigo sobre o Forum Social Mundial. Tudo bem que ele juntou meu título e meu subtítulo em uma única linha, dos males, certamente o menor, não é todo mundo que sabe a minha mania de dar dois títulos pra quase tudo o que escrevo. Bom, está na cobertura do Forum feita pela 359, junto com o artigo da Ingra Liberato. Quem quiser pular direto, clique aqui.
Quem quiser comentar alguma coisa, largue seus comentários aqui.

domingo, fevereiro 02, 2003

mais um dia de calor escaldante. o sol espreita ameaçador do outro lado da persiana. mais gente deve morrer hoje. ontem bateu no 40 graus e uma prima minha, que tem um floricultura, teve um acúmulo de encomedas de pra coroas de flores pro mortos pelo calor.
alrighty then ... duh, óbvio.
You are Irish
You are a Dubliner.


What's your Inner European?
brought to you by Quizilla
EM UMA PALAVRA GUINNESS

sábado, fevereiro 01, 2003

bem, dei uma atualizada legal na minha lista de links.
mas é óbvio que quem está lendo isto já percebeu.
começou a chover. menos mal. caso contrário, acabaríamos todos nos matando.

na sexta, andávamos fazendo, nos intervalos de trabalho na PUC, piadas acerca dos Marines ficarem ouvindo Killing an Arab, do Cure, durante o treinamento. Praqueles que não sabem, a música é inspirada pelo livro O Estrangeiro, do Camus, meu livro preferido. É óbvio que a brincadeira era em cima do fato de que isto subverte completamente aquilo que o livro quer dizer e o que o autor defendia. ... Mas a graça é justamente essa.

É quase como usar Imagine para estimular o massacre de todos os líderes religiosos (Imagine no religion...) como meio de promover a paz.

Mas, do jeito que o mundo anda louco, não duvido que daqui a pouco essas interpretações inversas da arte passem a ser legitimadas de alguma forma.

Bem, quando tudo perde o sentido, ainda resta a revolta, bater as palmas uma na outra, tirar o excesso do barro e voltar a empurrar a grande pedra pra cima da montanha.

"California, ubber alles"
quase quarenta graus e sol. este dia não podia ser pior.
... and then there were two


Nós começamos a tarde em oito, bem, nove se contarmos a presença fulminante e meteórica do Doutor João Guilherme Barone Reis e Silva pela tarde. Eram, assim, o Dimi Lucho e seu irmão Diásper, a Michele, a Vivi, o Yerko, a figurinista, o violinista e eu. O violinista cumpriu sua parte e partiu. Sobraram sete. Estes sete combinaram jantar todos juntos no Walter. Destes sete, foram cinco, o Dimi Lucho e seu irmão Diásper, a Michele, a Vivi, o Yerko e eu. Comemos aquele batalhão de comida descrito abaixo. Combinamos de seguir a noite na festa gótica da Neo. Sobramos a Vivi e eu, devidamente paramentados em nossos pretinhos não-básicos. Lá ainda encontrei o PHRS e sua digníssima Márcia, o Johnny e mais um povinho desses mangakas doidos de Porto Alegre. Em minha honra, quando pisei na pista do subsolo tocou um bloquinho California Ubber Alles+My Way (versão Sex Pistols). O Johnny e eu pogueamos até sentir as tripas na garganta ... ah se o Daniel tivesse naquela pista, eu quebrava ele em dois (piada - nem tanto - interna entre a equipe do Pela Rua).

Nota Pelada: Sacada brilhante do DJ no fim da noite que juntou e sobrepôs Bela Lugosi's Dead com a versão do Marilyn Manson pra Tainted Love.

ah ... eu ainda vou mandar fazer um tartan preto e, bem, algo quase preto pra que eu possa fazer um Kilt escurão e soturno.
Bah, terminada a gravação das faixas da trilha sonora ... com um chato dum violino que nunca saía da mesma nota, nos demos de presente jantar no bom e velho Walter. Caímos que nem gafanhotos sobre a colheita e, em menos de uma hora, cinco de nós acabamos com um prato de filé à parmegiana, um de filé acebolado e um de porco grelhado com queijo, devidamente acompanhados de salada de batata, fritas e carreteiro.

agora é tomar um banho, um café e cair pra noite.

sexta-feira, janeiro 31, 2003

Problemas com o microfone para gravar a trilha sonora do Pela Rua. O sinal entra muito baixo. Falta um DAT ou, pelo menos, um ampli.

quinta-feira, janeiro 30, 2003

Ah, ninguém do rádio foi pra rua, logo, o Bira continua. O Laurindo ficou como operador de câmera, de volta pra Famecos depois de ficar um bom tempo só na VideoPuc.

Mandaram vir duas AGX100 24P da Panasonic, provavelmente a melhor câmera MiniDV do mercado, lentes Leica e Scan Progressivo. Também pediram mais ilhas digitais. São quatro câmeras Mini DV agora, as AGX novas e uma Canon XL1 que já tavam lá pra VideoPuc.

quarta-feira, janeiro 29, 2003

amanhã cedo a gente continua a montagem do som. O copião já vai estar em MiniDV e vamos poder digitalizar o troço todo. Buito bom, agora é pegar pesado pra poder mixar tudo na sexta.

como diria a Aninha, Vai Planeta!
tu sabes que mora em uma porra dum país tropical quando acorda às seis e meia da manhã porque estás desidratando na própria cama e não consegues dormir por causa do calor.

o sol mata todas as perguntas, Camus tinha razão.
fui ver Femme Fatale com a Aninha. Enquanto ninguém fala, o filme é muito bom, depois do final do roubo, desanda. Bah, é o maior desperdício de talento que eu já vi, um Banderas mal aproveitado e um Rebecca Romjin-Stamos ainda mais mal aproveitada (nem nua ela fica direito, o que faz com que nem apelo erótico decente o filme tenha). Se o De Palma fizer mais um filme assim, é melhor ele se mudar pra Índia e ir trabalhar em Bollywood. Pior é que teria sido um média-metragem do caralho. Mas não, o filme é um longa. Sobra uma hora de encheção de linguiça e pseudo strip-teases que não servem pra nada. Saí do cinema rindo que me mijava. É uma historinha meiga sobre segundas chances e fazer a coisa certa.

Ai ai ... pelo menos a janta na Petisqueira tava boa ... e uma caminhada pelo Moinhos de Vento à noite sempre é bacaninha.

terça-feira, janeiro 28, 2003

mais um hai-kai

possibilidade
que ao tempo cabe cumprir
da jura não feita

segunda-feira, janeiro 27, 2003

finalmente coloquei o link pra Astra Viagens, a agência do meu pai. Eu sabia que faltava alguma coisa neste blógui que era importante. Agora todos os meus leitores (bah, parece que é um monte) têm acesso aos melhores agentes de viagem disponíveis no mercado.
sumo docemente
para o fundo dos teus sonhos
onde o beijo é eterno

You%20are%20Ivan%20Korshunov!
Which Psycho Movie Villain Are You?

brought to you by Quizilla
bem, finalmente enviei o meu artigo sobre minhas observações do Forum Social Mundial. Misturei Tolkien, Beatles, umas pinceladas de teoria da comunicação, uma boa dose de cinismo, umas pitadas de ceticismo e três gotas de esperança. Vamos ver se o Sr. Tipa Jr. gosta do que vai ler.
eu admito que tá muito doente, como costumam ser meus ensaios ... mas eu tentei, palavra, me conter.
tá, eu vi o SuperBowl. Fazia muito tempo que eu não ria tanto de um evento esportivo.

domingo, janeiro 26, 2003

oo dia de hoje não existiu, mas acabou muito happy happy joy joy na Cidade Baixa junto da Aninha Roxy e da Vivi onde encontramos a Cris, seu (agora o sabemos não-fictício) namorado e a Clarisse.
muita cerveja no Flanders com direito à umas pintas tocando Beatles no violão ... até atenderam nosso pedido e tocaram Eleanor Rigby que, pra mim, é a música que sumariza o Forum (me nego a colocar o acento) Social Mundial. junta a isso a meia garrafa de vinho que tinha tomado à tarde e dá pra se ver direitinho pq eu não acabei o artigo pra 359. :-) Saco ... mas de amanhã não passa, Tipa Jr, de amanhã não passa. ;-)

De resto vou dormir que minha cabeça ecoa com todo o Revolver mais todas as músicas do Bowie que falam em dançar, inclusive e principalmente "(p)Let's Dance" ... JOOOOYYYY!!!

sexta-feira, janeiro 24, 2003

não resisti e comprei o EVA02. E eu não me importava em operar o plug com uma pinça se viesse uma Asuka junto.
JOY!
acabei de (des)montar o áudio do Ferreira Gullar para o filme das Oficinas de Cinema, o Pela Rua. Segunda eu confiro com o Dimi Lucho (que nome bom pra uma drag queen), o diretor, para seguir montando o áudio. E eu que achei que tavas todas as faixas da trilha sonora digitalizadas e tal, que nada, só o Ferreira. Bah, se eu soubesse disso antes, tinha feito isto ontem.
mais uma cena do segundo ato encaminhada ... preciso retomar a escrita preciso retomar a escrita.

quarta-feira, janeiro 22, 2003

mais cabeças rolaram na Famecos


e em fevereiro o bicho vai pegar feioso...

sad little note: morreu Al Hirschfeld, o sujeito que redefiniu os limites da caricatura até que virasse uma outra forma de arte.

terça-feira, janeiro 21, 2003

Ok. É oficial, o Porcello foi pra rua por ordem do Faraó Rá(uch) junto com 11 técnicos da VideoPuc (entre eles o Paulinho e o Borjão), que passará ao controle da Famecos como deveria ser desde priscas eras. Agora é esperar pra ver o que vai ser feito daquele tesouro tecnológico, com suas ilhas digitais, suas câmeras MiniDV Canon, estúdios extras, sala de Make-Up, sistema de distribuição, canal de cabo, et cetera.

Vamos esperar e pagar pra ver.
quem souber de mais alguma coisa, comente.

segunda-feira, janeiro 20, 2003

ah, puxar ferro, abdominal, depois bicicleta, depois banhozinho ... claro que tem coisa melhor, mas considerando meu dia hoje, foi um alívio sair de casa e sentir que tava fazendo alguma coisa por mim mesmo ...
eu olho os papéis, olhos os papéis e as peças do quebra-cabeças narrativo não querem se juntar ...

domingo, janeiro 19, 2003

pra provar que a noite foi boa, com direito a ceva, literatura, whisky, ceva polenta e ceva, faz pouco tempo que eu acordei. ...
peguei a carona da Vivi e acabei pagando ao trocar um pneu furado dela. cerveja no Ossip. Whisky Ye Monks! da minha garrafinha no Ossip. Conversa com Rey Fontan no Ossip. Tudo muito produtivo, mesmo.
Depois mais cervejada juntando o Lucas ao time, lá no Flanders. Cheguei agora, mas antes de desmaiar na minha cama solitária, resolvi postar e ler meus posts. ...

sábado, janeiro 18, 2003

! ! ! C E R V E J A ! ! !

sexta-feira, janeiro 17, 2003

perguntas (im)pertinetes à PUC.
Por que as aulas começam numa quarta-feira?

"I demand a better future
Or I might stop needing you"
David Bowie
"So we sailed on to the sun
Till we found a sea of green"

em homenagem a um teste que fiz há um tempim atrás
one from the vaults (outubro pra ser mais exato)
VELHAS ESPERANÇAS


Ela pensava no horizonte cada vez mais distante. Ele percebia melodias esquecidas pelo tempo. Ela olhava-o com admiração. Ele olhava-a com admiração. Sabiam ter coragem. A viagem seria longa, os dias frios e as noites apressadas. E a fome, a fome talvez os seguisse. A batalha não estava garantida, a vitória ainda menos. Ele sapateava baixinho. Ela balançava ao vento. Seguiam. Seguiriam. O barco era duro e pobre. Mas ao menos a fome ficaria para trás. Assim esperavam. Se ela, a fome, não os seguisse. Não haveria de seguir, esperavam. Ele a admirava pela coragem. Ela o admirava pela beleza. Queriam dançar um pouco mas não se convenceram de um bom porquê. Ele. Ela. Ambos. O frio. A bruma. O fio cortante da verdade. O sabor amanteigado da esperança. O perfume de café do futuro. Ele pensava em whisky. Ela pensava em croché. Os dias frios e as noites apressadas iam-se um após outro após outro seguido de mais um. Na curva distante do fim do mar um violino melancólico tocaria. Depois da curva distante no fim do mar alguém dança e outrém faz amor em colchões duros e sonha. Ela sonha. Ele sonha. A lua nova. A meia lua. A lua cheia. A fome, parece, havia perdido a viagem. No porto novo a esperança antiga ressurge. Os ratos também. Ela olha para ele que olha para os ratos como se os conhecesse pelo nome. Ela o admira pela coragem. Ele a admira pela beleza.

Os velhos mostram fotografias distantes às crianças com olhos que estas ainda não podem decifrar. Ele a admira. Ela o admira. Sobreviveram.
"When I get older losing my hair
Many years from now
Will you still be sending me a Valentine
Birthday greetings, bottle of wine?

If I'd been out till quarter to three
Would you lock the door?
Will you still need me, will you still feed me
When I'm sixty-four?

You'll be older too
And if you say the word
I could stay with you

I could be handy mending a fuse
When your lights have gone
You can knit a sweater by the fireside
Sunday morning go for a ride

Doing the garden, digging the weeds
Who could ask for more
Will you still need me, will you still feed me
When I'm sixty-four?

Every summer we can rent a cottage
In the Isle of Wight if it's not too dear
We shall scrimp and save (we shall scrimp and save)
Grandchildren on your knee Vera, Chuck and Dave

Send me a postcard, drop me a line
Stating point of view
Indicate precisely what you mean to say
Yours sincerely wasting away

Give me your answer, fill in a form
Mine for evermore
Oh will you still need me, will you still feed me
When I'm sixty-four?"

não me perguntem o porquê de eu andar pensando nesta música, não saberia responder.
stating the obvious


o Haloscan tá uma merda!

quinta-feira, janeiro 16, 2003

afora, para variar bastante, citando uma banda gaúcha:
"UGABUGA BABY BABY UGABUGA BABY BABY
UGA BUGA UGA BUGÁ"

Irmãos Rocha
espera espera espera o dimi terminar de ajustar um sinc labial pra poder ver o primeiro corte do Pela Rua ... aiai

quarta-feira, janeiro 15, 2003

discriminação


por que traduziram Brain (Cérebro) mas não Pinky (Mindinho)? Eu não teria problema em ver o programa de Mindinho (ou, quiçá, Miguinho) e o Cérebro.

terça-feira, janeiro 14, 2003

ficção original fresquinha da fábrica. Peter S. Krause de volta ao universo Cyber

MISERICÓRDIA


Um sujeito toca Blowing in the wind numa gaita de boca. O saguão da Usina do Gasômetro virou uma espécie de hospital de guerra. As pessoas suam, na folhinha, é quase Natal. As enfermeiras são quase crianças, adolescentes, usam uniformes brancos já manchados de muito sangue, um tanto fresco, um tanto coagulado. Sobre uma mesa coberta de um lençol branco feito de retalhos brancos de lençóis brancos há muito castigados de escarros e bílis alheias, uma mulher é examinada pelo olho biônico do doutor. Ele murmura qualquer coisa sobre germes, infecção, pus e impunidade. Ela olha a própria barriga e, neste movimento sente os pontos a romper e enxerga o encharque rubro na bandagem nova. O braço forte, ferido e enluvado a empurra com força para baixo enquanto o doutor lembra Eu falei pra não te mexer, não falei? Ela lembra, lembra também do marido, do ataque, do filho não nascido que agora não vem mais, do pão e da água roubados. Ao lado deles, uma das enfermeiras-criança cobre um corpo até o rosto, Outro que dorme para não acordar mais. A paciente fechou os olhos com força, o médico a olhou com complacência, viu seu sofrimento, sorriu, deu-lhe um golpe na nuca. Silêncio.

A mulher acordou quando o sol já não mais castigava as janelas de vidro. Algumas enfermeiras e o médico grelhavam um par de morcegos. Uma delas misturava o sangue dos animais à água e açúcar e depois servia em copos. Ela chamou o doutor que lhe avisou Podes levantar, suturamos a fogo. Ela se sabia estéril, mas a cicatriz queimada era melhor que os pontos que abriam e a lembrança do fruto do amor perdido. Ainda bem que José já havia morrido quando os canibais comeram nosso filho, murmurou baixinho. Ela tinha quase completado o termo quando foram surpreendidos na esquina democrática. Estavam a caminho do hospital para tentar ter a criança com um pouco de segurança. Ela ia sobre um carrinho de supermecados, junto com um pão de forma e um garrafão de água. Foram levados para as ruínas de um velho sobrado, José foi morto tentando resistir, a criança fora arrancada em uma cesariana precária. Cortaram o cordão umbelical com um facão mateiro e largaram a criança natimorta direto sobre as brasas. Perdera a consciência antes de começarem a cortar seu pequeno filhote, comer seu corpo e beber seu sangue. Ainda assim a fome e a sede falaram mais alto e ela decidiu aceitar uma asa grelhada e um gole de sangue doce. Ela pergunta se não precisam de ajuda no hospital, Toda a minha família se foi e eu sinto uma vontade tão grande de ajudar. O médico limpa o suor, nada diz, morde a perna de morcego e toma um grande gole de sangue doce, Come e dorme, se amanhã tu ainda te sentir assim, a gente conversa de novo. Ela acenou concordando, ele esvaziou uma cápsula dentro do copo dela, sorriu, É só analgésico. Ela confia nele, não há razão para não confiar, a dor é tanta.

Ela acordou pela manhã tossindo uma mancha grossa de sangue no próprio peito. Parecia um coração, mas era só uma pequena hemorragia. Limparam-na, despiram-na, prepararam-na para cirurgia. O doutor murmurou, Ainda é muito cedo para tu começares a ajudar as gentes por aqui. Ela sorriu de simpatia, depois riu do éter e finalmente desmaiou.

Quando despertou ainda lhe costuravam o peito. Observou-se no espelho acima, a confusão sobrepondo à dor, agora possuía duas cicatrizes no ventre e uma no centro do peito. Quis chorar mas viu-se seca de lágrimas. Sentiu o pulso metálico e controlado de seu novo coração. O velho não aguentara à perda de sangue e ao stress dos últimos dias, comentou o médico com seu olho de vidro. Ela suspirou. Ele comentou que as emoções ficavam mesmo perto do hipotálamo, que o coração era meramente um símbolo vazio dos poetas do passado, que os novos não eram alvo das bactérias e dos vírus, que era mais higiênico e confiável e que … Ela já não mais prestava atenção. Aquele X no ventre sempre a lembraria de não mais poder conceber, a linha reta no peito apontava para o centro dele, aquilo parecia familiar, mas nunca estudara muita história e nunca lembraria qualquer coisa daquele gênero de qualquer maneira. Voltou a si quando lhe ofereceram um copo de sangue doce, um anti-estamínico e um calmante. Aceitou, tomou, sorriu, cambaleou até a escada e sentou nos degraus olhando para baixo. No saguão, uma menina-enfermeira puxava o lençol sobre um rosto e murmurava, Mais um que dorme para não acordar mais. Ficou ali olhando aquelas crianças, provavelmente todas órfãs, cobrindo os rostos de cadáveres que nunca serão seus pais. Pensou que teve bonecas, jogou videogames e até subiu em uma árvore uma vez. Essas crianças nunca correm, pensou, algumas nem podem. Sentiu a febre começando a subir. Suou, pediu um agasalho. No sol da manhã de dezembro, trinta e dois graus. Deram-lhe um lençol azul meio roto, ela enfiou os dedos por um par de buracos, cobriu a cabeça e tentou esconder as bandagens o melhor que pode. Desceu as escadas com calma e cuidado e um pouco de medo. Juntou o grupo de enfermeiras-meninas e perguntou se elas já haviam comido bolo. Não tinham. Retirou-se, deitou-se, dormiu.

Acordou só na manhã seguinte. Ou na seguinte ainda, não sabia bem. Dirigiu-se para a cozinha sem dirigir palavra a ninguém. Seu coração metálico queria acelerar. Encontrou farinha, açucar, um bolor medicinal que poderia servir de fermento, tirou de sua bagagem uma pequena barra de chocolate mordida que os saqueadores não haviam visto, vasculhou, cavocou, encontrou um pedaço de manteiga. Misturou tudo com as mãos até que ficou uma espécie de massa, colocou num prato fundo e largou no meio do carvão. Abatumou. Abatumou mas era um bolo de chocolate como aquelas crianças jamais haviam visto. Dividiu, sobrou até um pedaço para si e um para o doutor ciborgue. Comeram empurrando com sangue doce de cachorro. Perguntou o nome de cada uma, estavam todas ali, Mariana, Carolina, Viviane, Luísa e Luzia, Simone, Márcia, Susana, Clotilde, Débora, Ismália, Cláudia, Andréia, Ana e Ana Paula, Fabiana, Fernanda e Fabíola, Patrícia, Jimena, Sheila, Letícia e o Doutor João Batista. Mariana foi quem perguntou, E qual o teu nome tia? Ainda enrolada no lençol azul e febril, ela sorriu e suspirou, Maria. Caiu de costas e faleceu naquele instante rejeitando o órgão biônico que lhe havia prolongado a vida de sofrimento até aquele dia. Na folhinha, 25 de dezembro, 2112.


tem que dar o braço a torcer, a versão da orquestra do Jools Holland para If You Wear That Velvet Dress, com senhor Paul Hewson como convidado nos vocais é muito, muito boa, totalmente ballroom e ainda mais sexy que a original.
"Tonight the moon is playing tricks again
I'm feeling seasick again
The whole world could just dissolve
into a glass of wine
I've been good
'cause I know you don't want me too
Do you really want me to be good?"
"I dreamed that there was a point to life
and to the human race
I dreamed that I could somehow comprehend
that someone shot him in the face"

Lou Reed - The day John Kennedy died
"some days are diamonds
some days are rocks
some doors are open
some roads are blocked"

Tom Petty
"do you ever get the feeling
that the story is too damn real
and the present, tense"

Ian Anderson

Que droga você é viciado?


considera a hora deste post e o fato de que eu estou escrevendo neste exato momento (não o blógui, né, o blógui é pra relaxar) um conto chamado misericórdia em que a Usina do Gasômetro virou um hospital improvisado e as pessoas morrem às dezenas enquanto um médico ciborgue se desdobra em mil pra tentar ajudar todos os enfermos antes do natal ....
hahah ... só podia ser cafeína ... é o meu maior vício mesmo ... hoje eu tomei quatro xícaras de café preto das grandes e café com leite gelado no jantar.
hahaha ... she's a maniac, maniac .... lalala ... eu lembro dessa música, yip dip doo loo lah ...

segunda-feira, janeiro 13, 2003

"say baby do you wanna lay down with me
say baby do you wanna lay down by my side"

Tom Waits & Primus - Tom The Cat
"have you come here for forgiveness
have you come to raise the dead?"

Bono

domingo, janeiro 12, 2003

"think of me what you will
I've got a little space to fill"

Tom Petty
tá, tipo, minha coleção de mp3 é a coisa mais estranha ...

agora eu estou ouvindo Chris DeBurgh (que por sinal é um nome gaélico) cantando Lady in Red.

e por algum motivo, isto tá mexendo comigo agora ... sei lá, deve ser uma coisa dos anos 80. tem que ser.

por pura curiosidade histórica (ou não) aí vai.


The Lady In Red - Chris DeBurgh


I've never seen you looking so lovely as you did tonight
I've never seen you shine so bright
I've never seen so many men ask you if you wanted to dance
They're looking for a little romance
Given half a chance
And I've never seen that dress you're wearing
Or that highlights in your hair
That catch your eyes
I have been blind

The lady in red is dancing with me
Cheek to cheek
There's nobody here
It's just you and me
It's where I wanna be
But I hardly know this beauty by my side
I'll never forget the way you look tonight

I've never seen you looking so gorgeous as you did tonight
I've never seen you shine so bright you were amazing
I've never seen so many people want to be there by your side
And when you turned to me and smiled it took my breath away
And I have never had such a feeling such a feeling
Of complete and utter love, as I do tonight

The lady in red is dancing with me
Cheek to cheek
There's nobody here
It's just you and me
It's where I wanna be
But I hardly know this beauty by my side
I'll never forget the way you look tonight

I never will forget the way you look tonight
The lady in red
My lady in red
I love you
bah ...
revolver
Which Beatles Album Are You?

brought to you by Quizilla
não é só o punk que está morrendo
MORREU MAURICE GIBB


O baixista e tecladista de 53 anos faleceu hoje pela manhã, de ataque cardíaco enquanto se preparava para fazer uma cirurgia no intestino. Ele e os irmãos Robin e Barry moravam em Miami desde os anos 70.

Para quem não sabe, o cara era um dos Bee Gees.

de onde tirei a informação

sábado, janeiro 11, 2003

on a lighter note. Here are the scans from the Lord Of The Rings - Return Of The King calendar.
Aproveitem.
é muito chato a forma como as pessoas acabam te decepcionando por exagerar em coisas que antes até te atraíam. é incrível também que unsolicited advice tenha se tornado uma praga, quase um vício para algumas pessoas. conheço mais de uma com este problema, mas algumas levam ao ponto de ser doentio. eu, como todo mundo que me conhece sabe, odeio confrontamentos desnecessários e sempre achei o silêncio mais interessante do que um bate-boca de cabeças quentes.
...
mais chato ainda quando isto acontece no momento em que começas a pensar que as coisas estão para se acalmar.

é uma pena. e uma decepção. principalmente quando vêm de pessoas que se gosta e respeita e se tem uma história conjunta que merece ser respeitada.

eu sou eternamente esperançoso, mas a calma e a paciência estão cobrando preços caros.
mmmm ... cerveja. muita cerveja ontem de noite. mas foi divertido e deu pra espairecer.

meu estômago ainda dói, no entanto, saco.

sexta-feira, janeiro 10, 2003

festa estranha com gente esquisita ...

a festa tava boa, melhor que a grossa maioria das festas de formatura que já fui.
no entanto, os bafões foram muito mais deprês do que engraçados. a namorada de um amigo meu tomou todas e deu em cima de outro amigo meu ... que por sinal fez a recepção num lugar horrivelmente longe no qual os seguranças me barraram pq eu tava numa tal de lista pra depois da meia-noite que nem o cara que me convidou sabia que existia.
uns amigos da Roxy se desentenderam pq num ex-casal, a menina resolveu que queria voltar e o cara disse que não, durante o baile, é claro. ficou um pra cada lado e o clima foi pesando.
aí eu levei um tapa na cara de uma ex (tavez devesse ter lido o comentário da Ana Maria antes, só vi agora) pq estava olhando para uma outra guria enquanto todos nós dançávamos numa roda. eu entendo a situação de ex, mas não ia agarrar a guria na frente dela, por mais que eu ache a guria legal, inteligente, espirituosa e talentosa (plus beautifuly wide brown eyes ... os atributos que mais valorizo numa mulher). ainda assim, foi uma atitude injusta e injustificada ... e, claro, criou um puta climão.

pelo menos eu consegui dar o anel que eu comprei pra Roxy de formatura, um anel de prata (quem conhece ela bem sabe que ela não usa dourado) com uma ônix (que é a pedra do signo dela ... bendita hora que ela não é canceriana, taurina ou capricórnio, pq eu não teria grana pra esmeraldas, diamantes ou rubis ... e ela nem gosta de rubi). Anyway, presente de irmão. melhor que isso, só se fosse uma passagem pra recife.

depois dessa, vou dormir um poquitinho ....

quinta-feira, janeiro 09, 2003

mmmm ... vou dormir uma horinha agora e decidir que roupa que eu vou usar pra formatura. ... eu queria ter comprado um traje novo, mas a grana tá muy curtita pra gastar nessas cosas.

boshta, como diriam os cariocas e os gaúchos da casa das 7 moliéres ...

quarta-feira, janeiro 08, 2003

testezinho interessante
(Vivi, acho que tu vais achar este particularmente interessante ... hehe ... you big Cure fan you)





Mysterious, quiet, reserved. You are...

A forest

Come closer and see
See into the trees
Find the girl
While you can
Come closer and see
See into the dark
Just follow your eyes
Just follow your eyes

I hear her voice
Calling my name
The sound is deep
In the dark
I hear her voice
And start to run
Into the trees
Into the trees

Into the trees

Suddenly I stop
But I know it's too late
I'm lost in a forest
All alone
The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again

Which Cure song are you?
Test by Ligeia

mmm ... gostei do resultado

terça-feira, janeiro 07, 2003

Uma breve consideração sobre A casa das sete mulheres (o tio Assis Brasil disse que é só a primeira letra que deve ir maiúscula ... hehe) e a estupidez da televisão aberta brasileira.
Primeiro o produto em si. A produção é, bah, sem comentários, fotografia, figurino, nem a falta de sotaque me deixou injuriado, embora eu ache que podia ter mais uns tu aqui e ali. O que nos traz ao problema, são 52 capítulos, certo? Certo. Como a Globo vai passar isso? Como sempre passa o que eles chamam de "minissérie", como uma meia novela ... porque esta é a duração de 52 capítulos, meia novela, exceto aquelas que ficam rodando pra sempre tipo Roque Santeiro. A razão de isso ser estúpido é que não sobra tempo para digerir a série e seus acontecimentos. Não seria muito mais interessante (e lucrativo) passar um capítulo por semana, num determinado dia, em horário nobre como está, com uma reprise de madrugada no final de semana para quem eventualmente perdesse um capítulo e, assim, levar um ano (52 semanas) apresentando a série? Não, a teledramaturgia brasileira não pode fazer uma coisa dessas, imagina. Apresentar tudo de uma vez é apostar no fracasso da qualidade da produção e na falta de fidelidade de um público que nunca teve a chance de ser fiel. Que saco. Eu gostei, queria poder levar sete dias debatendo com amigos, vendo surgir grupos de discussão, agonizando por notícias muito mais do que passar as noites quentes de verão em que posso beber e dançar e dormir com alguma rapariga interessante na frente de um televisor só porque o produto é bom, ou gastando toneladas de fitas pra gravar tudo. Alguém precisa ensinar o valor de fidelidade pra globo. ... ... Eu achei que tinham aprendido depois do que fizeram com Twin Peaks (que tbm foi apresentado como "mini-série"). Bah.

VIVA A FICÇÃO!!!


direto do New York Times

Growing Rowdier, TV Reality Shows Are Attracting Suits

By ADAM LIPTAK

James and Laurie Ann Ryan's Las Vegas vacation last January was more exciting than they would have liked. Soon after they checked into the Hard Rock Hotel, they found a body in the bathtub. When they tried to leave, hotel security guards and a paramedic detained them.

Philip Zelnick was surprised, too, when he went to catch a plane at an Arizona airport. A security guard made him lie down on a conveyor belt and pass through the X-ray machine. It left him, he said, humiliated and "bleeding all over the place."

Both incidents were practical jokes, manufactured by television shows. But the Ryans and Mr. Zelnick were not amused, and they have sued the producers.

Lawsuits against the unscripted entertainment shows known as reality television used to be filed by people who got hurt imitating stunts on shows like "Jackass" or believed that the rules on shows like "Survivor" were applied unfairly.

Now, media lawyers and insurance executives say a new sort of lawsuit, involving claims of serious physical and emotional injury to the participants themselves, is on the rise.

These suits raise the question, as one filed last month put it, of how the law should address "the public's apparent craving to witness real-life physical and emotional turmoil." That suit was filed by Jill Mouser, who said she was badly hurt in a device called "the harness of pain" on a pilot for a CBS show called "Culture Shock."

Unlike the Ryans and Mr. Zelnick, Ms. Mouser had signed a release. But she says it should be disregarded because it failed to warn her about all of the show's hazards.

In addition to posing difficult legal questions, the suits are changing the economics of this famously cheap form of programming.

"The extraordinary growth of reality programs could only inevitably lead to an equally extraordinary growth in claims," said Sandra Baron, the executive director of the Media Law Resource Center, which collects information about lawsuits against news organizations and entertainment companies.

"Insurance is going to soar," Ms. Baron said, "and litigation costs are going to go through the roof."

Bob Banner, who produced "Candid Camera" in the 1960's, said he could not recall a lawsuit against that show.

"We never tried to embarrass people or put them in a precarious situation," Mr. Banner said. "We did much gentler things."

Times have changed, said Gloria Allred, a Los Angeles lawyer who has represents plaintiffs in two other suits pending against reality shows. The reasons, Ms. Allred said, are cultural and economic.

"Humiliation TV sells," she said.

A new version of "Candid Camera," which appears on the Pax network, was responsible for injuring Mr. Zelnick at an airport in Bullhead City, Ariz., in the summer of 2001.

Mr. Zelnick, 35, a personal fitness trainer from Palm Springs, Calif., said he felt coerced into lying on the conveyor belt.

"My first reaction was that it had to be a joke," he said. "I asked if it was `Candid Camera.' "

Peter Funt, the show's host, was wearing the uniform of an airport security guard. He assured Mr. Zelnick that the request was serious.

"You can't joke about these things in an airport," said Mr. Funt, whose father, Allen Funt, created the original show.

Mr. Funt did not let Mr. Zelnick in on the joke until he emerged bruised, bloody and screaming in pain.

The segment was not broadcast, but similar ones have been popular as "a parody of security in airports," Mr. Funt said in an interview.

Mr. Funt said the idea was not representative of the show's usual approach. "It breaks my heart to find myself within the cesspool of reality TV shows," he said.

But he conceded that he felt pressure from newer approaches.

"It becomes harder and harder," he said, "to hold to standards you believe in when your competitors are fast and furious and footloose and are seeming to have at least some temporary success."

Mr. Funt, however, did not express particular sympathy for Mr. Zelnick.

"We accidentally hurt somebody," he said. "I was relieved that it wasn't worse and upset that it happened at all. We turned it over to our insurance company. He was offered a token amount, a few thousand dollars, and he turned it down."

The lawsuit is scheduled to go to trial this year.

Reality shows that do not involve hidden cameras can try to protect themselves from suits by insisting on releases from participants.

Jill Mouser and Marcus Russell, a Los Angeles couple, signed such releases before being flown, blindfolded, to what turned out to be the Arizona-New Mexico border for the pilot of a CBS show called "Culture Shock" in October.

Ms. Mouser, a 29-year-old saleswoman, said she suffered severe pain and lasting injury after being hung for 40 minutes with her back bent unnaturally in a harness.

She and another woman were competing for $100,000 in the final event of the pilot, held at an Indian reservation. The woman who lasted longest was to win the money.

The show added an element of emotional tension, too. Mr. Russell, a 33-year-old film director, held the line that kept Ms. Mouser suspended, making him responsible for her agony.

When she was eventually lowered, screaming, she was injected with morphine, placed on a backboard and driven to a hospital more than an hour away.

"When does it stop?" Mr. Russell asked. "When someone is going to die?"

Ms. Mouser and Mr. Russell said they had been pressured to sign a second release four days into the competition and immediately before she was placed in the harness. They said they were told they would forfeit their shot at the prize if they did not sign.

Lawyers for CBS and Rocket Science Laboratories, which is producing "Culture Shock," did not respond to requests for comment. The future of the show is uncertain.

James and Laurie Ann Ryan, whose Las Vegas vacation was ruined, have sued the Hard Rock Hotel and MTV, which is producing "Harassment," the show that arranged the stunt.

The host of "Harassment," the actor Ashton Kutcher, has described the show as "guerrilla `Candid Camera.' " The show will have its debut later this winter, but the segment involving the Ryans will not be used, an MTV spokeswoman said. She would not discuss the lawsuit.

Jonathan H. Anschell, a Los Angeles lawyer who represents the defendants in the suit — MTV, the Hard Rock Hotel and Mr. Kutcher — declined to comment, citing the pending litigation and a confidentiality agreement.

Barry B. Langberg, a Los Angeles lawyer who represents the Ryans, said that only lawsuits could moderate the conduct of the producers of such shows.

"Something like this is done for no other reason than to embarrass people or humiliate them or scare them," Mr. Langberg said. "The producers don't care about human feelings. They don't care about being decent. They only care about money."

Television executives love reality programming because it is cheap. But the recent spate of lawsuits may prove costly, and insurance companies have already raised the rates for reality shows significantly.

"Premiums have nearly doubled," said Chad Milton, a senior vice president of the insurance brokerage firm Marsh and an expert in media insurance, referring to insurance programs for large companies, "and deductibles have gone up in quantum jumps."

Mr. Milton emphasized that these increases had many causes and that insurance prices in general had recently spiked. But, he continued, individual reality shows not covered by a large company's policy can find it hard to obtain insurance at all.

Brian Grossman, who represents Ms. Mouser and Mr. Russell, said the producers of such shows were mistaken if they thought lawsuits were simply a cost of doing business.

"That's why God invented punitive damages," Mr. Grossman said.

Clay Calvert, an associate professor of communications and law at Pennsylvania State University and the author of "Voyeur Nation" (Westview Press, 2000), said other economic pressures must be considered.

"It's low-cost programming," Professor Calvert said. "Now the question is whether the costs imposed by litigation will start to make it less financially attractive. But it's still going to be cheaper than paying the cast of `Friends.' "

espero que a TV brasileira aprenda com os erros dos outros. quando vão começar a processar o Domingão do Faustão, o Gugu e aquele cara da RedeTV? ...