quarta-feira, abril 14, 2004
Mais de mim
ali na coluna da esquerda de quem entra, coloquei um link direto pro meu parfil no orkut, dali é só se cadastrar (free, óbvio) se quiser pra fazer parte da comunidade.
domingo, março 28, 2004
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
quarta-feira, janeiro 21, 2004
domingo, janeiro 04, 2004
quarta-feira, dezembro 24, 2003
sexta-feira, dezembro 19, 2003
eu tinha prometido pra mim mesmo só publicar textos neste blógui de uns tempos pra cá. Mas o Super Flufi, projeto de filme da Tula que eu montei, ganhou o Concurso do MinC e não pude deixar de comentar.
JOY!!!!!
sexta-feira, dezembro 12, 2003
noite quente em dia de tempestade. os ruídos das portas de garagem batendo dão o indício dos suores e prenunciam os pesadelos que deverão se seguir. o sono não é um bom companheiro. quando o arrojo impulsiona a fuga, as veias não conseguem mais conter o sangue. as mãos ganham relevos novos. sabe que não precisa desistir. cama sem lençóis e murmúrio sem ouvinte.
quinta-feira, dezembro 04, 2003
segunda-feira, dezembro 01, 2003
and when the hunger for your touch rises from the hunger, you whisper "you have loved enough, now let me be the lover"
traduzindo
e quando a fome pelo teu toque eleva-se da fome, suspiras "amaste o suficiente, agora permita-me ser o amante"
Leonard Cohen
domingo, novembro 30, 2003
terça-feira, novembro 25, 2003
As medidas imprecisas
haicai 1
O amor que sinto é
t?o grande e eu t?o pequeno
que me espalho em muitos
haicai 2
Por todos os lados
hei de esparramar migalhas
de um p?o destroçado
haicai 3
Depois dos sudores
mas ainda antes dos suspiros
habita a esperança
diversos
haicai
Uno mira al cielo
por detrás de las gaviotas
hasta su reflejo
haicai
Os pequenos sonhos
de prata e ventos dourados
somam-se à nossa alma
haicai Claddagh
The heart in my hands
O offer to thee with the crown
of my own free will.
Sobre o Atlântico, 4 de Março de 2003
Boulogne, 28 de Fevereiro de 2003
segunda-feira, novembro 24, 2003
Rua em festa, bares lotados
Nada se reflete nos olhos de Valmont. Noites em claro e copos de café. Vinho cerveja whisky e rum. Tabaco e tabasco. Lamentos vindos da rua suja e supostamente deserta. A cama. A cama está vazia.
Estavam tão imóveis a mirar um ao outro que pareciam um só. As peças com as quais se encaixavam estavam como que soldadas uma à outra e nunca mais se soltariam. Não era sexo. Não faziam amor. O amor é que os fazia.
O poster na parede com seus retângulos brilhantes anunciando as mais explosivas emoções, as noites das paixões mais gritadas, os orgasmos mais estapeados, sodomia enamorada, cunilíngua elaborada e suores satisfeitos, foi tudo o que sobrou do casamento fracassado.
Julianne. Cabelos cacheados castanhos. Pernas desnudas sob a saia. Vento nos pentelhos úmidos. Pôr-do-sol tardio de verão sobre a água. Laranja douradorosa azul verdes em todos os tons e o perfume de todas as flores e cafés e sorvetes e escapamentos. Livro fechado ao lado. Barco, marola, orla quase aos pés delicados. Sorri solidária na ponta da Ile de St. Louis. Ninguém sorri de volta. A mão manchada de sorvete derretido.
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